O Tratado de Lisboa foi assinado hoje e para comemorar a data o Governo ofereceu neste dia as viagens nos transportes públicos da Carris (equivalente lisboeta dos STCP) como também a entrada em todos os museus da capital...pelos visto o museu de Arte Antiga (Rossio) encheu.
Bom induzindo, concluí-se que esta cínica e hipócrita medida de comemoração encerra em si a velha técnica do "rebuçadinho" tão pateticamente tradicional que já não convence as "crianças"...mesmo se elas estendem as mãos.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Assinatura do Tratado de Lisboa oferece "rebuçados"
O Tratado de Lisboa foi assinado hoje e para comemorar a data o Governo ofereceu neste dia as viagens nos transportes públicos da Carris (equivalente lisboeta dos STCP) como também a entrada em todos os museus da capital...pelos visto o museu de Arte Antiga (Rossio) encheu.
Bom induzindo, concluí-se que esta cínica e hipócrita medida de comemoração encerra em si a velha técnica do "rebuçadinho" tão pateticamente tradicional que já não convence as "crianças"...mesmo se elas estendem as mãos.
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Terrorismo Verbal impossivel de classificar sem uso da metáfora
domingo, 18 de novembro de 2007
Que fazer com os corpos mortos?!
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
O (Micro)Real
domingo, 7 de outubro de 2007
In Memoriam...
sábado, 6 de outubro de 2007
Paulo e Leonor de mãos à Obra
Malgré Nous, Nous Étions Lá...eis o nome da performance apresentada ontem pela companhia Paulo Ribeiro no TNSJ, numa mostra com apenas 2 espectáculos marcados nesta casa (esta noite será a última). Tinha o acto marcado na minha agenda já desde o passado dia 13 de Julho e não posso deixar de comentar o que foi a experiência de ver um casal de interpretes/coreógrafos no palco, que afinal se projectou na árdua tarefa de retratar os meandros da sua relação de 12 anos...projecto que segundo a Leonor "oscilou sempre entre a perfeição e o desastre (...) o desastre - sempre esteve iminente - o desastre era não fazer, e isso esteve sempre para acontecer". Ela fala de despudor. Eu acrescentaria, dando voz ao meu papel de espectadora: generosidade. Contradições?!Ela diz que sim tal e qual ao reflexo de ambos. Apoio, provocação, equilíbrio, desequilíbrio...está aqui o quarteto de "conceitos" que em dialéctica, dão forma aos momentos da coreografia. Em primeiro o uso conjunto do chão, o comprimento em profundidade do apoio. Segundo, a verticalidade dos corpos, a individualidade em duelo projectada na provocação mútua (cheia de humor, claro)...altura. O equilíbrio, pelos movimentos ora em dueto ora em plena demonstração orgânica a solo (gostei particularmente da decomposição geométrica dos movimentos da Leonor que revelam a sua grande capacidade técnica). Desequilíbrio....uma caixa de música, Leonor tem os pés pousados em cima de um livro bastante maçudo. Sentada olha para o Paulo. Deitado, de cara contra o chão, bate com as palmas neste...procura abrir portas. Reflexão intensa. Retoma a postura vertical da invertida (óptima para quem lê muito, digamos que o Yoga defende as suas virtudes no processo do brain refreshment :). Voltamos ao inicio do ciclo, afinal não há síntese que não se sujeite ao principio da dialéctica. Outro ponto a acrescentar (aqui), os outros ficam nos meus apontamentos extra-bloguísticos, tanto o Paulo como a Leonor tiveram esta incrível vontade (que não existe sem necessidade) e capacidade de se revelarem intimamente - diante do outro também - à qual de igual modo conjugaram uma assumida e diga-se franca, honestidade, para desconstruirem um pouco os fundamentos da, tantas vezes, asfixiante "artilharia" teórica que acompanha (como pretensão de legitimação?!) os trabalhos dos criadores. Ah, gostei de encontrar o Tiago e respectiva cara metade...bem vindo sejas à sociologia :)
Regresso à casa rosa
domingo, 17 de junho de 2007
Duas linguagens = 1 (meta)mensagem
3M D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4 4R314. 3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45. QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4.
4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0, C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0. C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40; G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415 C3D0 0U M415 74RD3, UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 C0N57RU1R. M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R! S0 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 C4R1NH0.
0 R3570 3 F3170 D3 4R314
quinta-feira, 10 de maio de 2007
Bjork...a Única, Volta.
Bjork incrivelmente de VOLTA. Ela que odiou trabalhar com um "Napoleão Bonaparte" chamado Lars Von Trier, lançou esta semana o seu novo album: volta...deixo aqui uma breve mostra da ambiência poética que acompanha as sonoridades deste trabalho imperdível.
WANDERLUST
I am leaving this harbour
giving urban a farewell
its habitants seem too keen on God
I cannot stomach their rights and wrong
I have lost my origin
and I don't want to find it again
rather sailing into nature's laws
and be held by ocean's paws
wanderlust!
relentlessly craving wanderlust
peel off the layers
until you get to the core
did I imagine it would be like this
was it something like this I wished for
or will I want more?
lust for comfort
suffocates the soul
this relentless
restlessness
liberates me
sets me free
I feel at home whenever
the unknown surrounds me
I receive its embrace
aboard my floating house
wanderlust!
relentlessly craving wanderlust
peel off the layers
until you get to the core
did I imagine it would be like this
was it something like this I wished for
or will I want more?
wanderlust!
from island to island
wanderlust!
united in movement
wonderful!
I enjoy it with you
wanderlust!
wanderlust!
can you spot a pattern?
relentlessly restless
restless relentlessly
restless relentlessly
can you spot a pattern?
Pois...a problemática para uma tentativa de "padronização" é sempre digna de confusão para ela e para todos aqueles que se interessam pelo "human behaviour"...há sempre várias maneiras e muitas até contraditórias, entre si, de observar esse objecto, felizmente nenhuma alcança a plena exaustividade explicativa, se bem que a Bjork no que concerne à questão, tem se centrado ultimamente nos labirinticos processos da "noz" e da "casca da noz", mas isto com os óculos das neurociências postos por cima do narizito.
segunda-feira, 7 de maio de 2007
Aliviar os sintomas culturais da (homo)fobia
Segunda-feira passada estava eu enfileirada à beira rio, no trânsito local da cidade do Porto quando me dei por feliz de ouvir as constatações, no programa da Rádio Clube, do "trio gay" (Paulo Côrte Real - dirigente da ILGA Portugal / Rita Paulos- fundadora da rede Ex-Aequo e Sara, a respectiva companheira) no programa Janela Aberta, quinzenalmente organizado com este grupo para discutir os temas da actualidade. Aquilo que estava em debate era precisamente a igualdade de acesso ao casamento civil, proposta esta avançada pela Comissão de Projectos para as Comemorações do Centenário da Républica em 2010, presidida pelo jurista Vital Moreira. O contexto do Ano Europeu para a Igualdade de Oportunidades para Todos, que pretende, como objectivo amplo e geral, sensibilizar a população para os benefícios de uma sociedade mais justa e solidária, através da promoção da igualdade e da não discriminação - agenda que conta com seis áreas de discriminação que serão abordadas durante 2007 - parece o cenário ideal para defendermos o que de facto está reiterado alínea após alínea e que enforma os princípios gerais da constituição portuguesa, a saber convém de facto reforçarmos medidas para que os seguintes artigos sejam de facto executados, exercidos e plenamente reivindicados e defendidos:- O artigo 13º defende que todos são iguais perante a lei e que todos partilham da mesma dignidade social, por isso ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.
- O artigo 26º defende que a todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da personalidade, à capacidade civil, à cidadania, ao bom nome e reputação, à imagem, à palavra, à reserva da intimidade da vida privada e familiar e à protecção legal contra quaisquer forma de discriminação.
- o artigo 36 º completa neste sentido que todos têm direito de constituir família e de contrair casamento em condições de plena igualdade.
domingo, 29 de abril de 2007
Dia Mundial da Dança com Bill T. Jones
segunda-feira, 23 de abril de 2007
De Marianne a Ségolène...
"Il n´y a pas de progrès economique sans développement social"...foi este momento discursivo (de natureza pró-apelo ao voto do eleitorado de esquerda) que me reteve o ouvido. Numa Europa de políticas "pró-neo-liberais" e numa França em periodo de eleições vemos a palavra "crescimento" substituída por "progresso" num claro acento de inversão aos princípios economicistas...estive para ilustrar este post com o quadro do Delacroix - a Liberdade, personificada por uma mulher , destemida, determinada, a embandeirar as cores gaulesas e a liderar o povo mas contive-me ...a Ségo tb nunca disse que estaria a postos para a próxima Internacional, mas estará preparada para Sarkozy. Interessante também foi constatar como se distribuiu geograficamente o voto dos franceses nesta 1ª volta.Post-Scriptum

