domingo, 29 de abril de 2007

Dia Mundial da Dança com Bill T. Jones

O discurso em volta de uma metafísica da experiência artística sempre foi (re)conhecido...mas por vezes esquecemo-nos que a transcendência não acontece somente na apoteose do trabalho criativo, mas assume o seu pleno sentido quando o espectador comunga com a criação. A dança é para mim, uma das artes mais privilegiadas por conceder no seu espaço uma série de interacções jogadas a solo, a duo ou em grupo onde o corpo protagoniza o papel principal e, muitas vezes destituído do verbo, alcança de forma muito subliminar a critíca social vis a vis do outro, oferece por isso, ao estar nas margens da linguagem verbal outras formas de pensar...diria até outras formas de sentir o raciocínio. A companhia Bill T. Jones/Arnie Zane estará em Serralves, no próxima dia 2 de Maio ( não percam é já esta quarta-feira e INFELIZMENTE eu vou estar a trabalhar...ainda estou a pensar surpreender a entidade patronal com uma inesperada dor de dentes, po isso nada de desesperar ...lol). Dia 4 e 5 de Maio estará no CCB com apresentação de Blind Date onde se questionam os valores do patriotismo americano, da honra e dos sacríficios em nome de valores supra-individuais, vem igualmente por esta altura marcar uma restrospectiva da história da companhia que irá este ano comemorar o seu 25º aniversário.

1 comentário:

Jana disse...

Uma vez vez li klk coisa do género sobre o poder da dança:
Os movimentos de uma dança transportam consigo um misto de exaltação e de extâse... movimento este impossivel de ser traduzido em palavras, pois a dança não é mais do que poesia, que se ente e não se lê!
ps: não vás pelas dores de dentes,pois já tentei esse argumento e tive que ir trabalhar com a boca anestesiada!!!Beijinhos